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Foto: Pedro Piegas (Diário)
Depois de mais de um ano de negociações, a prefeitura de Santa Maria fechou tratativas com o Serviço Social do Comércio (Sesc) e a Federação do Comércio do Estado (Fecomércio-RS) para doar o terreno da antiga sede da União Santa-mariense de Estudantes (USE) para a entidade dos comerciários investir mais de R$ 10 milhões na construção de uma segunda unidade na cidade. A justificativa é que a área, que é hoje do município, será usada para fins culturais, educacionais, sociais e de saúde, esporte e lazer pelo Sesc. Como houve leilões do terreno e não apareceram interessados, a prefeitura passou a ter o respaldo para levar adiante o plano B, de fazer a doação da área, com uma contrapartida do Sesc na forma de serviços.
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Na semana que vem, a prefeitura enviará o projeto de lei à Câmara de Vereadores para pedir a autorização do Legislativo. Pela proposta, 10% dos serviços do Sesc na cidade serão gratuitos à população, com a prefeitura definindo quais as prioridades e encaminhando os usuários.
- Com isso, vamos resolver esse problema histórico de Santa Maria. Eles têm o dinheiro garantido para fazer o investimento. Será lei, não é favor ou parceria. A ideia é fazer a operação com o sistema todo, em que 10% dos serviços vão ser oferecidos ao município, que vai montar um programa de trabalho e envolver as secretarias. A coisa mais importante que o Sesc tem são as vagas na creche. E uma vontade minha é uso da piscina para grupos de terceira idade, até o limite de 10% dos serviços - afirmou Pozzobom.
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O líder do governo na Câmara, vereador Cezar Gehm (MDB), que também está envolvido nas negociações com o Sesc e a Fecomércio, acredita que não haverá oposição dos parlamentares ao projeto de lei.
- É um tremendo investimento para Santa Maria, com uma obra de mais de R$ 10 milhões, numa área deteriorada, num terreno que virou um lixão. Vai gerar mais de 30 empregos diretos. Vai ter restaurante popular para os comerciários, academia de ginástica, a área médica e odontológica do Sesc, educação para idosos. Teremos contrapartida em valor equivalente ao do terreno, que será dado pelo Sesc em serviços - afirmou Gehm.
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O que está previsto no projeto
No novo prédio que o Sesc pretende erguer nesse terreno na Rua do Acampamento, entre as ruas José Bonifácio e Dr. Turi, serão instalados academia de ginástica, piscina térmica, serviços médicos e odontológicos e um restaurante para 200 pessoas sentadas, com capacidade para servir 800 almoços ao meio-dia. Os preços serão subsidiados, de R$ 9,50, a comerciários, e de R$ 11,50, a empresários.
No espaço que ficará vago na atual sede do Sesc, no Parque Itaimbé, será ampliada a escola de educação infantil, que deve passar de 106 para até 240 alunos de 3 a 6 anos - comerciários com renda familiar de 1 a 3 salários mínimos não precisam pagar para deixar os filhos na escola, mas devido à grande procura, há sorteio para conseguir vaga. Atualmente, 80% dos alunos estudam de graça.